Conheça a mulher de um chefe do tráfico que fez o jogador Bernardo perder a cabeça
“Deixa ela passar. Não olha nem mexe. Sabe quem tá passando? É a mulher
do chefe”. O funk ‘Mulher do Chefe’ traz, no refrão, uma brincadeira com
uma das leis do tráfico, flertar, brincar ou, como no caso do jogador
Bernardo, envolver-se com a mulher de um chefe do tráfico é um delito
punido com tortura, fuzilamento e desaparecimento do corpo da vítima. A
mulher que fez o jogador perder a noção do perigo é Dayana Rodrigues,
de 23 anos, mãe de um menino de 6, filho de um traficante que já morreu.
Apesar de ser “mulher do chefe”, Dayana ainda mora com o pai e a irmã,
em um apartamento na favela Vila dos Pinheiros, às margens da Linha
Amarela. Como manda o figurino, Dayana gosta de ostentar riqueza e poder
nas redes sociais – o que se traduz em joias douradas, poses em
baladas, exibição de presentes caros e uma tatuagem, uma singela letra
M, em homenagem ao amor com o traficante. Do traficante recebe mimos, e
já ganhou pelo menos dois carros. O último deles um Peugeot 308 branco.
No início do ano, Menor P. montou uma loja de sapatos para a amada. Os
dois estão juntos há pelo menos dois anos. Dayana também foi punida:
ela foi atingida por cinco tiros nas pernas e dois no pé esquerdo, mas
está fora de perigo.
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